RIBEIRO, Schaiane
O que será que acontece entre a mentira e a verdade? Parece que estamos diante de acontecimentos que não se explicam por estarem sendo tentativas de explicações.
Percebe-se a verdade, entretanto, nada acontece. Será que a verdade é que a mentira é a base de um sistema? Bem, se a mentira é uma verdade ela nunca esteve tão nítida diante dos olhos!
Será que a verdade precisa se humilhar pra mostrar que a mentira é uma verdade?
Isto parece confuso, talvez porque a confusão também seja uma verdade. Uma verdade que ganha vida devido a mentiras. Ou alguém acredita que realmente um dia os delitos não serão esquecidos, que as minorias serão ouvidas sem que pra isso haja a necessidade de protestos e indignações, que os culpados serão punidos, que certos processos não serão arquivados, que o pensamento dos que pensam não será mais visto como inutilidade social, que os ignorantes não serão ignorados e os gritos não serão mudos? Eu quero acreditar, de verdade.
Tudo isto parece um pouco discurso inconformado ou discurso pessimista, mas na verdade não é. São apenas devaneios que assolam uma mente que observa o que se passa ao redor.
E, o que se passa ao redor? Tanta coisa! E este é o problema, as coisas passam, chegam se mostram aos olhos do mundo e passam, sem que antes da partida sejam resolvidas.
Na realidade não se sabe se elas passam ou se são atropeladas por outras coisas que chegam como vento Minuano e logo se vão.
Bom, se tudo é assim, se tudo realmente passa que ao menos passe e não volte! Porque o cansaço já chegou para aqueles que teimam em acreditar que para tudo há uma solução, aqueles que teimam em acreditar que as filas no serviço público irão acabar, as escolas serão melhores, os professores recompensados, os errados punidos, os miseráveis alimentados, a cultura incentivada, o esporte incentivado e os corruptos não votados.
Enquanto isto não acontece, vamos vivendo na confusão e observando se é a verdade que tenta mostrar a mentira ou a mentira que tenta ocultar a verdade. Gostaria muito que nas escolas houvesse desde o jardim uma disciplina chamada observação do comportamento humano.
Percebe-se a verdade, entretanto, nada acontece. Será que a verdade é que a mentira é a base de um sistema? Bem, se a mentira é uma verdade ela nunca esteve tão nítida diante dos olhos!
Será que a verdade precisa se humilhar pra mostrar que a mentira é uma verdade?
Isto parece confuso, talvez porque a confusão também seja uma verdade. Uma verdade que ganha vida devido a mentiras. Ou alguém acredita que realmente um dia os delitos não serão esquecidos, que as minorias serão ouvidas sem que pra isso haja a necessidade de protestos e indignações, que os culpados serão punidos, que certos processos não serão arquivados, que o pensamento dos que pensam não será mais visto como inutilidade social, que os ignorantes não serão ignorados e os gritos não serão mudos? Eu quero acreditar, de verdade.
Tudo isto parece um pouco discurso inconformado ou discurso pessimista, mas na verdade não é. São apenas devaneios que assolam uma mente que observa o que se passa ao redor.
E, o que se passa ao redor? Tanta coisa! E este é o problema, as coisas passam, chegam se mostram aos olhos do mundo e passam, sem que antes da partida sejam resolvidas.
Na realidade não se sabe se elas passam ou se são atropeladas por outras coisas que chegam como vento Minuano e logo se vão.
Bom, se tudo é assim, se tudo realmente passa que ao menos passe e não volte! Porque o cansaço já chegou para aqueles que teimam em acreditar que para tudo há uma solução, aqueles que teimam em acreditar que as filas no serviço público irão acabar, as escolas serão melhores, os professores recompensados, os errados punidos, os miseráveis alimentados, a cultura incentivada, o esporte incentivado e os corruptos não votados.
Enquanto isto não acontece, vamos vivendo na confusão e observando se é a verdade que tenta mostrar a mentira ou a mentira que tenta ocultar a verdade. Gostaria muito que nas escolas houvesse desde o jardim uma disciplina chamada observação do comportamento humano.
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